Lil girl, why are you crying?

   


   Cá estou eu de novo, iniciando outro capitulo de minha nada mole estranha e difícil vida. Desculpem desapontar vocês, terráqueos, mas tudo continua mais do que horrível para mim. Bem, o semestre acabou, desisti de uma matéria, o resto passei... Minhas amigas viajaram e as que tenho próximas estão tão afastadas que nem sei se continuam sendo minhas amigas. Eu guardo minha dor, mas a cada dia ela cresce, por mais que eu tente me sentir forte e positiva sobre alguma coisa, nada dá certo. Venho alimentando uma vontade de morar sozinha, a unica coisa que me impede é minha mãe, não sei se ela saberia lidar com tudo isso de boa forma ou sei lá, sua saúde em primeiro lugar, claro. Mas no momento a unica coisa que eu quero é viver sozinha. Poder chegar em casa tarde, ir onde quiser e vir quando bem entender e é tudo. 
  Hoje eu sai sozinha, após ter chamado os amigos que sobraram  (eles recusaram) e ter sido dispensada por um carinha aí (jájá toco no assunto!), e isso me deixou... bugada. Lembro que quando comecei aqui tinha o costume de escrever muito, não sei se as palavras ainda saem de mim com tal facilidade. Vamos a minha negatividade: Eu me sinto um fracasso andante, um flop na vida, a otária do reino brasileiro, e qualquer coisa deste tipo, me sinto nada. Não há positivismo em mim, alguma força ou ser já tirou tudo que ali existia que seja parecido com isso, não sinto orgulho disso.
  Mês passado Ana conheceu Fred. Fred virou seu amigo, logo foi vê-la numa festa, festa essa onde ambos dormiram juntos, onde nada ocorreu, após isto Fred ficou mais e mais próxima de Ana, que alimentou um certo tipo de afeto pelo mesmo. Ana tem juízo, sabe que não deve entrar em cilada, e mesmo tendo essa intimidade, ela sabe que não é querida por Fred, e que não desperta interesse em ninguém... Logo se pergunta o que há de errado, pois apesar de parecer e ser um alguém estranho, ela não é. Ana está cansada de ouvir todos dizendo que ela é gente boa, mas no fim do dia só pisam em seu calcanhar e desprezam seus sentimentos, como se ela fosse nada, como se não merecesse uma fagulha de carinho ou afeto alheio. Tudo em Ana doí, da ponta do pé ao seu último fio de cabelo, ela vive na realidade do seu mundo sujo e sem compaixão, presa por uma redoma de vidro e apertadas algemas. 
  
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